Ontem, depois de horas (para não dizer dias - e quase mês) de hesitações o Supremo Tribunal Federal, finalmente, resolveu a pendenga.
Alguns amigos e leitores do blog provavelmente vão notar que já leram este texto, vez que repercuti num e-mail hoje pela manhã. Por falta de coisa melhor para postar aqui, vai o mesmo texto (com uma ou outra coisinha alterada).
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Ganhamos num fronte (e aqui vale soltar muitos fogos de artifício), mas, enquanto os figurões do neoliberalismo estiverem por ali, muito sangue inocente - da democracia, justiça e cidadões - ainda vai ser derramado...
Fico estarrecido com a simples idéia de manutenção vitalícia dos ditos cujos ali. Fico ainda mais quando me deparo com a noção (??) despudorosa de democracia que uns tem a cara-de-pau de assertar. “O povo não é soberano nas democracias constitucionais”? Faça-me o favor! E o parágrafo único do art. 1º da CF?
Em pensar que foi indicado para ser defensor justamente das balizas do Estado Democrático. Com um defensor como esse, quem precisa de ofensor? Será que o Professor, Mestre, Doutor, desconhece o conceito - e essência - do que se deve defender? Ou pior; conhece e, por interesses quaisquer que sejam, opta por passar por cima.
O grande lástima é: o cargo é vitalício. A esperança? Impeachment é sempre uma opção.
Mas a boa notícia é boa e está aí. Certamente um passo firme (e, creio, divisor de águas) em direção à seriedade desse país. Comemoremos! A coisa está começando a mudar.
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