7 de junho de 2011

Pátria amada desimportante.

Zezé* ficou sabendo que uma pessoa de reputação questionável ficaria responsável pela administração de todo processo de compras para uma grande festa que ia ter em seu condomínio. Ele ficou reticente e cabisbaixo. Rememorou imediatamente a letra de Brasil, do Poeta que tanto admirava, e desta vez entendeu porque era cantada com tanta raiva. Depois de certa idade, a gente consegue saber quem é que paga pra gente ficar assim. Nessas horas dói ainda mais.

* Zezé é um personagem que mora nas minhas gavetas há muito tempo. Tanto tempo que chega a ser admirável o fato de ainda não ter sido completamente devorado pelas traças. O nome dele de verdade é Zulmar Zaravalho. Mas tem quem o chame de ZZ, ou Zezê. Outros, de Zezé. A diferença entre um e outro aparece por aqui qualquer dia desses.