31 de maio de 2010

PRQ Turismo


Você leu PQP Turismo não foi?
Pois é o que eu leio todas as vezes que olho para a sigla.

Fico pensando no porquê de essa galera que tem empreendimentos que faturam bem não investir um pouquinho em marketing... E olha que nem profissional da área eu sou. Nada de argumento de estar tentando puxar a sardinha pro meu lado. Acho que uma coisa dessas é bom senso mesmo.

PQP, viu!

P.S. Mas o que falta em bom-senso do marketing parece ser compensado na qualidade de atendimento ao cliente. Comigo foram 10!

PlayStation2 - Não, eu não fui um investimento em marketing. Estou falando por livre e espontânea vontade mesmo.

21 de maio de 2010

Suco de Caju com Açúcar Mascavo

É bom demais!!

Pronto. É só isso. Bom fim de semana pra vocês!

Ah, sim! E gosto não se discute. Nem religião, sexo e política (e futebol) - que acabam sendo todos questão de gosto. Mas isso é assunto para outro post.

12 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas

Maravilha mesmo só no título. Porque o filme mesmo não tem nenhuma.

A refilmagem que prometia com um elenco de coadjuvantes de peso decepcionou em todos os graus. Nos coadjuvantes de peso inclusive.

Comecemos pelo roteiro. Linear ao extremo. Nada sutil. Nenhum subjetivismo. Simbolismos que poderiam ter sido utilizados pareceram ter sido esquecidos (ou mesmo deconhecidos), ou as remissões feitas de forma muito precária. Ficou a impressão de ter sido escrito por um secundarista recém-saído de uma aula de narrativa básica. Começo, meio e fim. Linear. Não existe apogeu no filme. Ele passa e ponto final. Monótono.

O roteirista fez questão de repisar que aquilo era uma refilmagem. Não bastou fazer isso reproduzindo cenas passadas. Teve que ficar reiterando nos diálogos que algo já tinha acontecido. Sempre de forma explícita; "Não sou". "Sou, mas acho que não". "Pode ser, pois já foi". Um saco! Fez questão ainda de super-focar os diálogos-deixa no início do filme, deixando claro que seriam utilizados mais à frente.

Anne Hathaway não incorporou a rainha branca. Mais pareceu uma boneca de porcelana com tiques de hipocrisia. Ficou engraçadinho algumas vezes, mas o problema é que ela se fixou a um trejeito e não largou mais, esquecendo-se muitas vezes de atuar. Não funcionou. Sinceramente acho que ela ficou perdida no blue screen.

Mia Wasikowska confundiu inocência e mente avoada com apatia. E isso, para um personagem principal, é um desastre.

Helena Carter e Depp se salvaram. Por pouco, mas se salvaram. O último mais que a primeira, a meu ver. Ele mais uma vez conseguiu criar um personagem marcante. Desta vez, desvencilhou-se bem dos trejeitos de Jack Sparrow (que até então não tinha conseguido - vide Sweeney Todd) e, lançando mão de um sotaque irlandês arrastado, com olhar e movimentos sutis, deu vida ao Chapeleiro Maluco, que, diga-se de passagem, por conta da maquiagem, lembrava o tempo todo o Elijah Wood como Frodo. Mas só Depp e Helena não foram suficientes para segurar o filme.

Se ainda não assistiram, não percam seu tempo. E se forem perder, não gastem mais para ver em 3D - não agrega nada.