11 de fevereiro de 2008

Diário de Bordo # 1

A noite foi tranqüila. A calmaria ajudou no sono, mas o mormaço e calor dos ventos lestes incomodoram. Não fosse o escravo branco e quadrado que assopra ar gelado recém instalado na parede do quarto, dificilmente o sono teria sido tão bom. A intensa navegaçao pelas horas do dia também contribuiu para o descanso.

Ao raiar do sol, já estava de pé. Tomei uma chuveirada. Água de morna para quase fria. (Na noite passada estava pelando de quente). Comi e zarpei.

Mares novos, novas correntes e novos desaguas. Apesar de o adiantamento de mais de 40min no relógio, perdi-me pelos cabos frios e demorei a aportar.

O porto era seguro. Já o primeiro contato, eu não sabia. Inegável que os nativos eram simpáticos. Fui recebido bem com agrados e festas. Lembranças locais peculiares e comidas típicas nos foram oferecidos.

Então veio o contato primo. Ímpar como só poderia ser, foi um verdadeiro choque de culturas. A apresentação do cotidiano e perspectivas de projetos na tribo futura foi o choque inesperado. Muito soou diferente do que as promessas lidas nos livros e nas epístoslas recebidas há um tempo atrás, ainda quando da decisão dessa empreitada.

Vou continuar a desbravar, como todo explorador com o anseio por novidades deve ter. Mas... Será que desembarquei na praia certa?

4 comentários:

  1. Creio que poderia ser melhor mas começo é começo.É assim mesmo,amor!Meu pai disse que quando veio pra Brasília ficou esperando 1 semana até que alguma alma de boa vontade viesse dar satisfação e falar para onde eles (o grupo que havia passado)iriam e o que fariam.Cada caso é um caso,claro, mas é cedo pra dizer se foi a praia certa ou não. =)
    Tô com vc pra qualquer coisa!

    Beijo na Boca!

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