Semanas passaram e finalmente chegou o grande dia. A prova final do curso. Dois grandes gastrônomos iam observar a preparação e julgar o prato escolhido por cada um dos alunos como teste para aprovação.
O rapaz acordou na hora e um tanto apático. Vestiu-se e não sentia calor, ou frio. Estava confortável. Chegou em na hora para a prova final do curso avançado de gastronomia.
Na sala, seus dois primeiros professores, um sentado ao lado do outro. Cada qual, com a cara mais amarrada que o outro. Dois mestres da gastro-culinária.
O rapaz colocou a touca, cumprimentou a todos, lavou as mãos e
foi à tarefa final.
Pegou uma cebola. Olhou para ela e mostrou-a aos avaliadores. Pegou um punhado de alho, oulhou para eles e mostrou-os aos avaliadores. Pegou uma panela, jogou tudo dentro e pô-se a temperar, mistura e preparar. Tudo junto.
Terminou e serviu. Os mestres cheiraram e se entreolharam. Provaram. Se entreolharam novamente. Hesitaram. Salivaram. Provaram de novo. Fitaram o aluno e sorriram.
- Maravilha!; disseram os dois ao mesmo tempo.
E o rapaz juntou suas coisas, diploma de curso avançado inclusive, e saiu.
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