Entrou absoluta na sala. Postura transpirando confiança. Jogava os longos cabelos (eram apliques) de um lado para o outro enquanto andava. Busto farto e empinado destacado pelo cinto elástico preto por cima da blusinha branca justa, com botões levemente cor-de-rosa.
Tinha cabelos negros, mas, agora, estava loira. Continuava morena, mas nem tanto - há tempo não tomava sol (o que piorava pelo fato de carregar o rosto com pó - não sei que tipo de pó, só sei que era pó).
O nariz era pequenininho, gracioso, bem feito - obra de uma escultura cirúrgica impecável. Ficara um pouquinho menor do que o ideal. Minúsculo é exagero, mas podia ter ficado mais evidente. Há quem diga que mal podia ser notado. Eu não!
- Ué, Diana, está loira agora?, perguntou José.
- Estooou!, respondeu ela com a voz melosa e arrastada. "Loira como a Beyoncé [Knowles]". E desandou:
- Você sabe, eu sempre quis ser uma artista! Isso aqui é só temporário! Nasci para ser uma estrela!
José continuava olhando fixamente para o computador, inexplicavelmente desinteressado pelos fartos seios da moça, pouco prestando atenção nas palavras, mas demonstrando grande (e falso) interesse pela conversa:
- Sério? Com esse cabelo loiro aí, você não está mais para Madonna? Diz aí: você quer ser a Madonna ou a Beyoncé?
- Beyoncé, lóooggico (chiando ao pronunciar o "g").
O computador continuava mais interessante para José, que emendou:
- Ou o Micheal Jackson?
BWAH-HAHAHAHAHAHAH.
ResponderExcluiradoro órgãos públicos. Servidores são uma fauna impagável.
Tá entendendo de moda/maquiagem/acessórios em SR Bruno hahhahahaha...
ResponderExcluirEm tempo: Absoluta só Stefhany!
ResponderExcluireu sou Steeeeefanhy TIMAIS!