Brog do Bru . No!! * Esse blog já foi muita coisa. Hoje é só espaço onde coloco coisas que acho legais, com meia dúzia de ideias perdidas no meio.
25 de setembro de 2009
Super Star!
Tinha cabelos negros, mas, agora, estava loira. Continuava morena, mas nem tanto - há tempo não tomava sol (o que piorava pelo fato de carregar o rosto com pó - não sei que tipo de pó, só sei que era pó).
O nariz era pequenininho, gracioso, bem feito - obra de uma escultura cirúrgica impecável. Ficara um pouquinho menor do que o ideal. Minúsculo é exagero, mas podia ter ficado mais evidente. Há quem diga que mal podia ser notado. Eu não!
- Ué, Diana, está loira agora?, perguntou José.
- Estooou!, respondeu ela com a voz melosa e arrastada. "Loira como a Beyoncé [Knowles]". E desandou:
- Você sabe, eu sempre quis ser uma artista! Isso aqui é só temporário! Nasci para ser uma estrela!
José continuava olhando fixamente para o computador, inexplicavelmente desinteressado pelos fartos seios da moça, pouco prestando atenção nas palavras, mas demonstrando grande (e falso) interesse pela conversa:
- Sério? Com esse cabelo loiro aí, você não está mais para Madonna? Diz aí: você quer ser a Madonna ou a Beyoncé?
- Beyoncé, lóooggico (chiando ao pronunciar o "g").
O computador continuava mais interessante para José, que emendou:
- Ou o Micheal Jackson?
24 de setembro de 2009
Falando Direito: a Boa-Fé
No Direito, temos uma coisa chamada de boa-fé objetiva. A explicação técnica dessa bagaça é muito chata. No fundo, ela significa o seguinte: “Ó aquele brother desconhecido ali, tirando a pedra daquele lugar. Boto fé que tá fazendo isso pra ninguém tropeçar”. Formalmente seria pressupor que a ação do sujeito observou todos os meios que o homem comum adotaria numa ação para ajudar (ou não atrapalhar) outrem.
A boa-fé subjetiva é quase a mesma coisa. A diferença é que vai ser necessário perguntar diretamente ao brother, buscado que ele demonstre, satisfatoriamente, o porquê de ele ter movido a pedra de lugar (ou seja, ele vai explicar as razões que o levaram a crer que a moção da pedra evitaria que os outros tropeçassem). É o diabo do “nexo” da conduta (civil e não penal – mas essa discussão foge ao tema).
Já a má-fé é o seguinte: “Ó aquele brother tirando a pedra daquele lugar e colocando naquele outro para quem passar desapercebido tropeçar. Safado!”. (Funciona também dizer “Ó aquele brother passando por cima da pedra e deixando no meio do caminho só para os outros tropeçarem”. No bom e velho português é a “filha da putagem”. Para os chatos, é conscientemente agir de forma a prejudicar outro sujeito (ou não ajudar outrem, quando imperativo).
Pois bem. No trabalho (de qualquer natureza – seja privado ou público) sempre entendi que devemos agir como um organismo (daí chamarmos repartições de Órgãos). Conceitualmente, o objetivo é atuar harmoniosamente para a consecução de um objetivo comum, que varia conforme o escopo da entidade. Cada em sua baia, mesa, ou pomposa sala, seria uma célula agindo de forma a facilitar as cadeias seguintes. Logo, espera-se que as ações sejam alinhadas para a coisa funcionar direito. Para tanto, todos devem agir de boa-fé, se não, caga tudo!
Veja só: o meu organismo age de boa-fé. Do contrário eu sairia com as calças todas borradas na rua! Por que no trabalho, que também é um organismo, a coisa não deve ser igual?
O problema é que, muitas vezes, isso não acontece. O que costuma valer é o jogo de empurra. Aquela brincadeira de criança, “passa se não fede”, sabe? Parece que os marmanjos (e marmanjas) até hoje amam brincar disso. É uma verdadeira competição – quase que um campeonato nacional!!
A questão é que tanto no arcabouço privatista quanto publicista essa atitude denota má-fe. Basta bom-senso para saber que chutar um pepino pra frente, sem sequer cuidar minimamente dele (ciente de que isso vai complicar a etapa seguinte), vai fazê-lo feder (e isso vale tanto denota quanto conotativamente). Para mim, isso se encaixa na definição 3º parágrafo.
Tudo fica ainda mais grave quando a “ajuda” da etapa anterior depende da simples leitura de uma tabela de 9 linhas, dentre as quais 7 apresentam uma locução adjetiva restritiva e as 2 restantes não. Ora, se 7 apresentam o diabo da locução (e logo restringem) e outras 2 não (e portanto NÃO restringem), é porque essas últimas duas se aplicam a todos! Óbvio, né? Pois é, alguns acham que não... Gente, por favor, isso é português, interpretação e um pouquinho de lógica!!
Pior é quando deturpam uma palavrinha e, usando de um sinônimo muito genérico (analisado e pacificado são extremos opostos, no meu entendimento) só para não terem o trabalho de justificar algo em 3 paragrafozinhos (lembram da boa-fé subjetiva), atitude esta que te compromete, porque o que foi autorizado no passado não é a mesma coisa que buscam agora. Para mim, isso é má-fé. Ou melhor: filha da putagem! Ou estou errado?
21 de setembro de 2009
Laura disse 4
- O Carma vai trazer o gergelim para você!!
(Corre à boca miúda que, minutos antes, Laura estava concentrada tentando limpar, com a língua, a parte anterior dos dentes, onde havia grudado um gergelim - sim, presume-se que ela estivesse comendo baguete com gergelim. Por conta disso, foi sacaneada por sua companhia que, segundo depois, levou o dedo aos dentes, como se um palito fosse, também buscando se livrar de um gergelim).